Você sabia que cada pessoa, independentemente de ser homem ou mulher, tem uma linguagem de libido diferente?
A sua linguagem de libido pode gerar situações como essa:
ou essa:
Brincadeiras à parte, é importante destacar que a nossa libido oscila ao longo dos dias, meses e anos. Além disso, existem vários fatores que interferem nela, como eu já expliquei em detalhes no artigo sobre falta de libido.
Também vale lembrar que os homens são muito afetados por mudanças hormonais, idade e outros fatores de caráter psicológico, como estresse, ansiedade, depressão, insegurança e por aí vai…
Então, o correto é dizer que temos um “ponto L”, ou seja, o ponto comum em uma escala de libido, que oscila para cima ou para baixo, dependendo de uma série de fatores.
O ponto L é como nos sentimos normalmente, mas isso vai mudando de acordo com o dia, os estímulos pontuais, o nosso trabalho, a vida amorosa e diversas outras variáveis.
Só que esse “ponto L” é diferente para cada pessoa. Não existe um padrão como parâmetro para todos os homens. E é isso que você precisa ficar atento.
Qual a sua Linguagem da Libido? Vamos descobrir?
Antes de descobrir qual é a sua linguagem da libido, é importante saber que existem 5 tipos de linguagem, cada uma com suas características. Esses são os tipos:
Como funciona cada Linguagem da libido?
Agora é muito importante você ficar atento a cada um dos tipos de linguagem e como elas funcionam. Vamos descobrir juntos qual é a sua linguagem?
Linguagem da Libido #1: Sensual
Essa é aquela linguagem onde a pessoa se conecta pelo sexo e acredita que ele é uma forma de expressão de sentimentos e emoções, e, por isso, é essencial em um relacionamento.
Não é fetichista (apesar da pessoa poder ter, sim, algumas vontades). Nela, é mais importante estar junto com da(o) parceira(o) e sentir a sintonia no sexo — sabe quando parece que tudo se “encaixa”, como deveria ser?
Pelo sexo ser uma forma de expressão e de demonstração de afeto, carinho e emoções, pessoas com a linguagem da libido sensual não se sentem amadas quando não tem essa relação íntima com sua parceira(o).
Se você tem essa linguagem, mostre para a(o) sua parceira(o) a importância do sexo e tente equilibrar as coisas (e lembre, também, que sexo não é só penetração).
Se a(o) parceira(o) tem essa linguagem, tente demonstrar afeto por ela(e) com frequência: abrace-a(o), esfregue seu corpo no dela(e), faça sexo oral, beije com frequência (como falei, o importante é a vivência sexual do casal e não a penetração propriamente dita).
Linguagem da Libido #2: Erótico
É aquela de quem vê o sexo como uma oportunidade de descobrimento e prazer. Pessoas com essa linguagem da libido tendem a pensar em sexo (e nas fantasias que podem realizar) ao longo do dia.
Diferentemente da linguagem Sensual, na Linguagem Erótica existe, sim, um ar de fantasia e fetiche. A pessoa que tem essa linguagem gosta de experimentar coisas, ela está aberta para novas experiências e acha a monotonia na cama uma coisa impensável.
Se você possui essa linguagem, converse sempre com sua parceira(o) e vá introduzindo coisas novas na relação de vocês, mas com cuidado e sem “assustar” a outra pessoa. Comece com alguns brinquedos, jogos, roupas diferentes e até interpretação de papéis.
Se a(o) sua parceira(o) tem essa linguagem saiba que a experimentação é fundamental no sexo. Ela(e) provavelmente fica pensando no que quer fazer na cama e espera que você também faça o mesmo. Aproveite essa forma de pensar e troque algumas mensagens mais picantes, aceite algumas sugestões dela(e) e fale, também, das coisas que você tem vontade de fazer.
Linguagem da Libido #3: Passivo
É a daquela pessoa que não pensa em sexo, mas basta a(o) parceira(o) começar a “brincadeira” e ele(a) responde prontamente, ficando com vontade de continuar.
Pessoas com a Linguagem Passiva tendem a não se importar tanto com o sexo. Se elas não estiverem em um relacionamento é bem provável que nem se lembrem que isso existe.
Mas isso não significa que elas não gostem de sexo. Pelo contrário, elas adoram. Mas precisam ser estimuladas para começarem a ter o famoso “tesão”.
Se você tem essa linguagem, tome cuidado para não se afastar demais da(o) sua parceira. Apesar de a vontade de fazer sexo não acontecer naturalmente ao longo do seu dia, lembre-se que com um pouco de estimulação o seu tesão vai nas alturas. Então, tente, vez ou outra, iniciar a relação sexual com sua parceira(o).
Se a(o) sua parceira(o) tem esse perfil como Linguagem Passiva, vai depender de estimulação, é preciso ter dois cuidados.
O primeiro deles é não pensar que sua parceira(o) não gosta de você só porque ela(e) não te procura no sexo (isso é comum nesse tipo de linguagem). O segundo ponto é que o início do sexo vai depender muito mais da sua iniciativa do que da dela(e).
Linguagem da Libido #4: Sedutor
É aquela na qual as pessoas gostam de seduzir e serem seduzidas. Tem muito mais a ver com a paquera e conquista do que com o sexo em si.
Quem tem a Linguagem Sedutor precisa se sentir atraente e desejado. Essas pessoas gostam muito mais do jogo que tem na sedução (a paquera, chamar a atenção ou mesmo ser observada e apreciada por outras pessoas) do que da prática sexual mesmo.
O sexo é como se fosse um prêmio da sedução, uma sinalização de vitória.
Se você tem essa linguagem tome cuidado. Por mais tentador que seja “pular a cerca”, mantenha a fidelidade, combine com sua parceira(o) para que vocês abram o relacionamento ou se permitam algum tipo de jogo de sedução (mesmo que seja entre vocês).
Se a(o) sua parceira(o) também possui essa linguagem, tenha em mente que seduzir e ser seduzido é o ponto crucial. O importante é não ficar “relaxado” na relação e sempre tentar conquistar a pessoa, dando cantadas, chamando ela(e) para sair, usando roupas diferentes e tudo mais que pode existir na paquera.
Linguagem da Libido #5: Desconectado
É aquela na qual a pessoa até gosta de sexo, mas para se “conectar” e sentir prazer a vida precisa estar praticamente resolvida. Mesmo durante o relacionamento íntimo quem tem essa linguagem acaba pensando nas contas, no estresse, nos relatórios do trabalho e se desconecta da(o) parceira(o).
Para quem tem a Linguagem Desconectado… o sexo é um dos últimos itens na sua lista de afazeres. Tudo vem antes: a preocupação com os filhos, o trabalho, os boletos, a saúde dos pais, o barulho que está fazendo, o dinheiro na conta, viagens programadas etc.
Durante o sexo essas pessoas podem simplesmente parar de sentir prazer, se desconectar e começar a pensar em algum tópico da sua vida.
Se você tem essa linguagem tome cuidado para não deixar a(o) sua parceira(o) sozinha(o) no sexo. Medite e relaxe, se treine para entender que o sexo é um momento de união e descontração, e que nele você recarrega sua energia psicológica para enfrentar o resto dos seus problemas.
Se a(o) sua parceira(o) tem essa linguagem não exija tanto dela(e). Quando eles estiverem desconectados, tente conversar — às vezes uma boa conversa é tudo que falta para a pessoa relaxar e se soltar. Busque entender o lado dela(e) e ajudá-la(o), mas sem transformar tudo em um problema (com isso a vida sexual de vocês ficará mais ativa).
E aí, deu pra entender como a libido funciona?
Agora você já entendeu que a libido não é uma constante e que ela oscila ao longo dos dias.
Já descobriu qual é sua Linguagem da Libido e anotou as dicas? Agora é a hora de chamar a sua parceira(o) para conhecer a Linguagem da Libido dela(e) também, assim vocês se conhecem um pouco melhor e podem contribuir com o prazer um do outro, respeitando os limites de cada um!